Ontem ao rever meus livros, me deparei com vários cadernos com textos nunca publicados, livros a serem relidos, e acima de tudo um livro antigo que havia encapado com um papel vermelho, no qual deixou todos em minha volta curiosos para saber o título do mesmo.
Esse acontecimento se deu em virtude da busca de um outro livro para emprestar a uma amiga, que gostaria muito de citar o nome mas por proteção irei chamá-la de JF, na qual gostaria de recomendar esta leitura.
Lembro como se fosse ontem que esse livro de capa vermelha me foi recomendado por uma amiga, a MM. MM sempre me dizia que devemos encapar livros em prol de evitar a curiosidades de olhos atentos nos transportes coletivos, sem a necessidade de abrir nossa privacidade a quem não precisa saber. Achei e ainda acho uma ideia maravilhosa, pois ontem mais que nunca pude comprovar a curiosidade do ser humano.
Minha mãe perguntando o título do livro, que rapidamente expliquei e mostrei, acabando assim com a sua curiosidade, elaa adorou a ideia e achou uma tanto engraçada.
O que achei mais intrigante foi meu marido, que nunca se mostrou curioso com os meus assuntos, porém como algo tão simples como o fato de encontrar um livro encapado, pode sim, despertar tanto interesse.
Um simples livro com capa vermelha, capa essa que já se encontra com alguns traços brancos castigados pelo tempo e pelas inúmeras vezes que foi solicitado e emprestado para leitura.
Meu marido só deu-se por satisfeito quando abriu o livro para saber seu título e do que o mesmo tratava. Achei muito divertido ver que um livro no qual não se pode ler a capa cause tanta curiosidade alheia.
O ser humano é extraordinariamente curioso, adoro essa curiosidade, o quão curiosas as pessoas em minha volta ficaram por todo esse tempo em que eu li e reli este misterioso livro de capa vermelha.
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